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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Soneto (?)

Escrevi este poema há muitos anos, quando ainda estava no primeiro ano do ensino médio... Meu objetivo era escrever um soneto, mas até hoje não sei se a métrica está correta, hehe! Ele é praticamente uma adivinha. Qual a resposta?!

A Máquina do Tempo

Preso na cela de um instante teu,
Tua face viva, só na minha mente.
Mãos invisíveis a um olho ateu,
Tu só repousas se o corpo não sente.

As mãos buscando inatingível pico,
Cuja argila ainda não foi moldada.
Os pés descendo, onde já não fico,
Onde a rocha é areia e mais nada.

Oh, devaneio, eu não pude crer!
Não posso alcançar o intocável
Se só o presente é o que posso viver.

Mas sempre zombas da minha loucura
De querer dominar o indomável.
Sou criador nas mãos da criatura.

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