Escrevi este poema há muitos anos, quando ainda estava no primeiro ano do ensino médio... Meu objetivo era escrever um soneto, mas até hoje não sei se a métrica está correta, hehe! Ele é praticamente uma adivinha. Qual a resposta?!
A Máquina do Tempo
Preso na cela de um instante teu,
Tua face viva, só na minha mente.
Mãos invisíveis a um olho ateu,
Tu só repousas se o corpo não sente.
As mãos buscando inatingível pico,
Cuja argila ainda não foi moldada.
Os pés descendo, onde já não fico,
Onde a rocha é areia e mais nada.
Oh, devaneio, eu não pude crer!
Não posso alcançar o intocável
Se só o presente é o que posso viver.
Mas sempre zombas da minha loucura
De querer dominar o indomável.
Sou criador nas mãos da criatura.
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